Obras e teorias em perspectiva de primeira pessoa e a miríade de experiências que emergem da vida no século XXI.  Artistas retratam corpos que falam com suas próprias vozes e se definem fora dos códigos alheios. Temas como biografia, cura, vulnerabilidade, humor e a fluidez da identidade emergem. A tendência recente de retornar à figura como sujeito (após décadas de rejeição) remete a uma era em que artistas e culturas buscam erodir estereótipos de gênero, visões coloniais e a idealização do corpo.

Por uma miríade de narrativas, relatos, questionamentos e experiências espalhadas em nossas memórias individuais, pessoais e íntimas, bem como da memória coletiva através do trabalho de artistas que nos remetem à (re)construção de um todo comum e proporcionando-nos um novo olhar sobre recordamos o que fizeram e o que fazemos de nós. 

Como as ideias discutidas nas duas primeiras sessões deram origem a novas compreensões de desejo: obras que abordam questões de papéis de gênero, homossexualidade e maternidade. O desejo enquanto prática ativa que inicia uma forma unificadora de resistência contra categorias normativas e, finalmente, uma exploração da evolução do utopismo no desejo.